quarta-feira, 8 de abril de 2015

OLEG ALMEIDA | A maneira de estar no mundo de Floriano Martins


Conheço Floriano Martins há vários anos. Já li seus poemas e sua novela lírica Sobras de Deus; já vi alguns de seus quadros e fotos artísticas; já lancei mão daquelas riquíssimas fontes de informação e prazer estético que representa a Agulha Revista de Cultura, criada e dirigida por ele. “Mas que homem renascentista é esse?” – sempre me perguntei, ao pensar na pasmosa diversidade de seus interesses e áreas de atuação. Dia destes, convidei Floriano a gravarmos uma pequena entrevista, e, simpático e gentil como de praxe, ele aceitou o convite. Dispôs-se, apesar de muito atarefado, a conversar comigo sobre a literatura latino-americana e seu amplo e multidimensional espaço nela. [OA]

Oleg Almeida: Qualquer pessoa que conhecer seu perfil, fica admirada, igual a mim, com a envergadura de suas atividades criativas. Daí a minha pergunta inicial. Quem é Floriano Martins em primeiro lugar: estudioso de letras hispânicas e tradutor; ensaísta e crítico literário; artista plástico; performer e promotor de eventos culturais; jornalista e editor? Ou poderíamos caracterizá-lo apenas com a antológica frase de Carlos Drummond: Eu não disse ao senhor que não sou senão poeta?


Floriano Martins: Não resta dúvida que haverá sempre o poeta por detrás, com essa mescla de paixão e curiosidade por tudo. Posso dizer que tive dois mestres em um tipo singular de aventura alquímica, penso aqui em William Blake e Ludwig Zeller, pois em ambos gravuras (Blake) e colagens (Zeller) funcionam como extensão do poema. Tardou muito até a consciência, porém a intuição apontava na direção de que a linguagem a ser visitada, identificada, modificada, reajustada, era o poema. De igual modo, nas demais áreas – ensaio, tradução, edição, pesquisa – cada passo é dado em nome da poesia. É o apetite do poeta que devora o mundo para recriá-lo.
 
OA: Então lhe faço uma das minhas perguntas tradicionais. A que momento remonta sua decisão de ser escritor e, notadamente, poeta: à infância ou a uma idade mais madura? E essa decisão surgiu de repente, como um daqueles raios que antecipam o aguaceiro, ou levou muito tempo para se cristalizar?

FM: O instinto sempre tratou de atropelar a razão. Minha infância foi no centro de Fortaleza e o futebol era a grande pedra de toque da meninada da rua. Como eu preferia os livros da biblioteca de meu pai à bola, de algum modo ali já estava a primeira pista. No entanto, eu também jogava, embora pessimamente. E adorava tênis de mesa e natação, ao mesmo tempo em que montava com amigos uma espécie de palco improvisado para dublagens, um arremedo de teatro no quintal de casa, onde o ingresso era a cadeira, ou seja, cada um que levasse seu acento. Também era deliciosamente atraído pelo cinema e o circo – recordo cada momento que passei nessas arenas com meu pai – e a chegada da televisão foi algo inesquecível, em especial pelo Gato Félix. A síntese de tudo isto é o que me define até hoje: uma alegria de viver. Cada fragmento da existência possui um sabor relevante para mim. A essência sempre esteve nos detalhes.

OA: Você poderia citar alguns autores e obras que influenciaram sua verve artística? Afinal de contas, nós todos somos... não digo epígonos, mas, com certeza, alunos de alguém.

FM: A literatura não gosta de algo que para o mundo plástico é fundamental: a figura do copista. Hoje vejo claramente que meu livro Ruínas do silêncio (1978) é uma espécie de tentativa intuitiva de cópia de Memórias do cárcere, do Graciliano Ramos. De algum modo também fui copista de textos de Khalil Gibrán e José de Alencar. Na biblioteca de meu pai havia apenas dois livros de poesia: os sonetos de Shakespeare e o Paraíso perdido de Milton. A narrativa e os comics – a rigor, as adaptações de clássicos da literatura para a linguagem dos comics – eram a minha paixão transbordante, de modo que somente muito depois é que descobri a importância que Milton e Shakespeare (não os sonetos, mas sim as tragédias) tiveram em minha formação. Quando se conversa com um escritor, em geral se acredita que suas influências sejam literárias. Eu não saberia separar a importância que tiveram em minha vida um livro como Crime e castigo (Dostoievski) e o circo Tihany; o frenesi da imagem televisiva do Gato Félix (seu humor silencioso, sua graça sem palavras) e os romances de José de Alencar (em especial O tronco do Ipê e Til, embora recorde aqui que cheguei a copiar, em guache, a capa de O sertanejo, porque houve um momento em que me atraía copiar ou recortar figuras); as aventuras de livros como O último dos moicanos (James Fenimore Cooper) e O conde de Monte Cristo (Alexandre Dumas), e as sessões matinais aos sábados no Cine Art, com meu pai, onde nos divertíamos, em especial com Stan Laurel & Oliver Hardy, e Charles Chaplin… Não me esquivo à tua pergunta, mas a verdade é que eu fui incorporando ao poema detalhes retirados de toda essa maravilha que por vezes significa a vida de alguém: uma frase de humor, a dinâmica de um desenho, um esgar, a delícia de um seio planejando escapar do vestido, o modo de descrever uma cena, o meu poema foi aos poucos montando seu teatro. As leituras fundamentam a escrita, técnica, estilo, porém a vida dá o tempero final.

OA: Qual é o papel do surrealismo em sua vida? Você se considera surrealista? Se não, a que vertente literária relacionaria seu estilo?

FM: Não, não pertenço a nenhuma vertente literária. E o Surrealismo não se limita a uma vertente literária. Declarar-se surrealista mal iniciado o século XXI pode soar anacrônico, um século que se desgasta em fascínio tecnológico. Eu não me filiei ao Surrealismo, propriamente – embora tenha integrado um grupo surrealista em São Paulo –, mas sim descobri nele uma identificação que tinha já seus traços desde minha infância. Eu creio que o Surrealismo deu um cheque-mate à própria noção de filiação, mesmo em desacordo, em alguns momentos, com as ideias de Breton. É bastante iluminador ler a série das entrevistas radiofônicas que Breton deu a André Parinaud. As duas portas essenciais do Surrealismo se chamam Sade e Lautréamont. Aos 14 anos fui visitado por uma edição portuguesa – eu não tinha a menor ideia de sua raridade e clandestinidade – de 120 dias de Sodoma. Este livro me fez somar tudo o que havia se passado comigo até então, incluindo leituras, e foi o catalisador de certa e valiosa perda da inocência. Graças a ele ganhei uma sugestiva consciência de muitos aspectos de minha vida. Até onde me lembro, mesmo já diante da obra de um Salvador Dalí, eu não tinha conhecimento do Surrealismo. A poesia surrealista veio aos poucos, em parte através de Murilo Mendes, Paul Éluard e o García Lorca de O poeta em Nova York. Leituras avulsas. Passo a me interessar pelo Surrealismo muito tempo depois, quando descubro o abismo existente na literatura brasileira em relação à América Hispânica. Um amigo me presenteou a obra completa do peruano César Vallejo, volume cuja introdução mencionava alguns poetas que me eram completamente desconhecidos. O autor desse estudo era o também peruano Américo Ferrari, a quem um dia acabei entrevistando. A minha ignorância foi a chave. Tratei de buscar livros e contatos com uma irrefreável fome. Algumas pessoas foram fundamentais neste primeiro momento: os chilenos Pedro Lastra e Ludwig Zeller, o venezuelano Eugenio Montejo, o espanhol Jorge Rodríguez Padrón, dentre outros, foram a minha generosa estação multiplicadora. Ainda não havia Internet, então a correspondência exigia uma medida de obstinação hoje impensável. Aos poucos fui compreendendo que o Surrealismo se destacava nessa costura de fios estéticos com que eu ia mapeando a banda hispânica de nosso continente. Tive a sorte de encontrar com vida a surrealistas como o chileno Enrique Gómez-Correa e o argentino Francisco Madariaga, entrevistando-os. Então o Surrealismo foi se revelando em outra dimensão – essa que Madariaga considerava mais uma boda do que uma ruptura –, de modo que o convívio com seus meandros me levou a verificar e historiar a ambiguidade com que o mesmo se deu na América. Repriso esses detalhes para que entendas que o Surrealismo não entra em minha vida como uma paixão estética, digamos, mas antes como a necessidade de investigar o silêncio de que padecia (padece ainda) na cultura brasileira.

OA: Apercebem-se, em sua novela Sobras de Deus, nítidos traços de um extenso poema em prosa, algo que me faz lembrar os belíssimos textos de Baudelaire, Turguênev, Lautréamont. Você acredita na síntese das artes, ou seja, nos gêneros híbridos dentro do processo de escrita e nos que transcendem este processo, como a poesia visual? Existe, nesse contexto, certa ligação entre as suas veias de escritor e artista plástico?

FM: Eu não entendo muito a obsessão das classificações, sempre me parece algo indicativo de uma pobreza de espírito. Isto de “poesia visual”, por exemplo. É algo essencialmente vazio de significado. A imagem poética apresentada na forma de uma metáfora é visual. A descrição de uma cena, em um simples comentário em um filme policial, pode ser tanto visual quanto poética. O mundo permanece o mesmo, representado pelo que aparenta ser e o que poderia ser. O mesmo teatro de sempre, o mesmo palco de imagens transbordantes. Resta saber como o homem – em nosso caso particular, o artista – se comporta diante de seu próprio mundo. Eu não sou artista plástico. Durante certo tempo lidei com a colagem e agora me fascina tanto a fotografia como sua utilização na mescla com o desenho na composição do que se chama de novela gráfica. Certamente que acredito na síntese das artes, embora sejam perceptíveis e atrativas as linhas de horizonte que sugerem um ambiente próprio para cada uma delas. Sobras de Deus é uma novela autobiográfica. A mescla de gêneros é natural, porque o meu poema se enriqueceu tanto com diversas leituras – aqui incluindo as crônicas policiais, o cinema épico, as fotonovelas pornográficas – que me fascina deslocar caracteres de um ambiente para outro, compondo uma partitura que seja uma espécie de fusão de notações distintas de ritmos e cores. Sobras de Deus, neste sentido, é poema, é teatro, é cinema.

OA: Sendo um reconhecido especialista em letras ibero-americanas, como você avaliaria, de modo geral, o estado presente da poesia nos países de expressão espanhola? Há quem fale, em nossa época da desumanização tecnológica, no iminente colapso do gênero. Tal previsão é correta ou não?

FM: Quanta mistura de tema! Eu não creio que poderia aqui, em uma simples resposta à tua carinhosa entrevista, abordar a diversidade das “letras ibero-americanas” – aí incluindo o Brasil. Veja bem, acabo de regressar de um encontro de poetas na Nicarágua. Ali estavam mais de 100 poetas de uns 50 países. Matemática fácil: dois poetas por país. Quase nenhuma poesia. Evidente que eventos culturais são eventos políticos montados de acordo com as possibilidades, que se definem pelas relações de sua organização com mecanismos diplomáticos. Sempre que mencionas a poesia eu penso que estás em referência ao poema. O poema tem por trás de si o poeta. O poeta, por vezes, em um mundo de expressão caótica como o nosso, sofre um golpe curioso: o de não corresponder à exigência de defesa de sua estética em outro formato que não o escrito. Temos aí um quesito: as formas de apresentação do poema. Poetas leem mal seus poemas, não sabem como se comportar em público, exageram no que chamam de atenção para si, sequer sabem como ajustar um microfone etc. Não se trata de “desumanização tecnológica” ou carência de adaptação, mas antes de uma clara falta de percepção acerca do desenho natural do mundo em que vivemos, cuja maravilha ou deformação é de nossa inteira responsabilidade. Não vamos agora pôr a culpa em Deus pelo estado de decrepitude existencial a que chegamos. Não há colapso de nada. Não tenho senão rejeição a toda leitura catastrófica da realidade. Somos medíocres porque nos tornamos medíocres. Dito isto, observo ainda que estamos em estado pleno de ignorância mútua, no que diz respeito à cultura de nossos países. Somos uns desconhecidos de nós mesmos. Cultura é reflexo de experiência de vida, ela avança de acordo com a diversidade e intensidade com que nos relacionamos com a tradição (não somente a nossa, em isolado) e suas perspectivas de reajuste – intenções, méritos, fracassos etc. A tecnologia não desumaniza o homem. Ela é parte do homem, desde a ponta de flecha, a descoberta do fogo, até os catálogos virtuais de contratação de amantes. A tecnologia é a cara do homem. É curioso observar que toda vez que o homem não consegue encarar seu reflexo diante do espelho ele culpa a tecnologia. Eu adoro uma cerveja gelada e o teclado com que me correspondo com o mundo (graças a ele respondo a esta entrevista). Não importa que recursos utilizamos, o mundo é humano. Se avança ou retroage, segue sendo humano. Suas desgraças e suas conquistas serão sempre humanas. Adolf Hitler e The Beatles não são extraterrestres.

OA: E como se insere o Brasil neste cenário da literatura continental? As tendências que se manifestam aqui são as mesmas de lá, ou o Brasil trilha um caminho particular? O intercâmbio entre as comunidades lusófona e hispano-falante vem dando frutos?


FM: O Brasil, como disse tão bem Tom Jobim, é um país para profissionais. Na semana passada eu deveria fazer uma conferência na Embaixada do Brasil na Nicarágua. Optei por uma conversa informal. Levei comigo uma poeta canadense, pois imaginei que o público carinhosamente agendado pelo adido cultural brasileiro tivesse interesse em conhecer um pouco mais de poesia. O Brasil é um grande ausente de si mesmo pela natureza comportamental de um dilema de origem mal resolvido. Eu não tenho problemas com o Brasil, mas sei identificar os dilemas que o país tem consigo mesmo. Não por seu decantado gigantismo, mas antes por um temor a afirmar-se como uma identidade cultural. É o país da festividade, dos excessos do carnaval, do futebol, do samba, porém se esquece que essas máscaras ocultam, de um lado, um sagaz oportunismo de uma casta que se especializou em dissecar o país, de outro a frouxidão de artistas e intelectuais que não se comprometem com as necessidades essenciais da cultura brasileira. Nenhum governo tem agendado até o momento uma pauta de discussão dos dilemas existenciais de um país em busca de sua fundação como nação. Meu trabalho de aproximação entre as culturas hispano-americanas e brasileiras tem sido mais percebido nos países hispano-americanos. O Brasil, de algum modo, não faz a menor questão de contar com um Floriano Martins. São 14 anos de dedicação à publicação da Agulha Revista de Cultura. Somos mais do que pioneiros – em um país em que a manchete é tudo –, somos a consistência de um diálogo aberto entre culturas. Até onde entendo, esta deveria ser a função prioritária do Ministério da Cultura. Mas onde está o MinC que até hoje sequer enviou um e-mail de agradecimento por uma das quase 100 edições da Agulha Revista de Cultura. Ah lá fora! Sim, a tua pergunta. Viajo sempre, traduzo, organizo edições, há um carinho imenso. Respiremos. Esteticamente o ambiente possui sua delicadeza de percepção. O Brasil tem optado por uma constante recaída em um plano parnasiano, nossa poética é marcada pelo excesso formalista e, em especial, por certa alienação entre o poeta e sua vida. Na América Hispânica há um pouco de tudo, até porque se expôs a mais experiências estéticas do que o Brasil. Aqui ainda somos viciados na figura do herói, a todo instante buscamos um referencial, o que é sinal de que não temos ainda uma cultura consciente de si mesma. Puro caipirismo. Daí o reflexo na política, no futebol, na mídia etc., de um país sempre obcecado pela invenção de um herói – não importa que se chame Neymar ou Joaquim Barbosa.
 
OA: Sabe-se que não é fácil publicar obras líricas, já que, na opinião quase unânime das editoras comerciais, “a poesia não vende”, e o próprio autor nem sempre está em condições de bancar a publicação de seu livro. O que você acha do “custo-benefício” do trabalho poético?

FM: As razões do mercado não são nunca as razões da boa leitura. As razões do ego sequer se aproximam das razões da poesia. Porém mercado e ego juntos são uma dimensão nova para a prevaricação entre como um autor se mostra e como ele é recebido por seu público. Ao contrário do que me dizes, é cada vez mais fácil publicar. Há libretos em excesso. Poesia em carência. Não creio que a ideia do vendável tenha se modificado muito no que diz respeito à poesia. Assim que não entendo nunca de que eventual falha de mercado os poetas reclamem. A poesia jamais foi uma peça de mercado. A tua pergunta sugere uma discussão profissional especificamente no que diz respeito às leis de mercado. Ou seja, se escrevo, publico e não vendo, ops, o que diabos ainda estou fazendo aqui? A arte intrinsecamente é uma contradição social? Ela existe em função de apontar desajustes em um ambiente social? Quando Lautréamont disse que a poesia deveria ser feita por todos, pensava em uma sociedade em que a fluência do humano estivesse em ritmo tão bom que todos seríamos artistas? Em uma sociedade como a brasileira, já respondemos sinceramente a alguma dessas questões?

OA: Finalizando a entrevista, gostaria de lhe fazer outra pergunta habitual. O que é a poesia para você: modo de viver ou compulsão psicológica, estado de espírito ou passatempo favorito, ocupação intermitente ou necessidade imperiosa? 

FM: A ideia do “passatempo favorito” me indigna, porque sei que tem sido assim para a tradição lírica oficial brasileira. Eu não me preocupo por definir minhas atitudes. Sei a que elas correspondem, uma identidade de espírito, minha maneira de estar no mundo. É seguir viagem. Abraxas.


Floriano Martins (Fortaleza, 1957). Poeta, editor, ensaísta e tradutor. Criou em 1999 a Agulha Revista de Cultura, revista de circulação pela Internet. Coordenou (2005-2010) a coleção “Ponte Velha” de autores portugueses da Escrituras Editora (São Paulo). Atualmente coordena a coleção “O Começo da Busca” das Edições Nephelibata (Santa Catarina). Organizou algumas mostras especiais dedicadas à literatura brasileira para revistas em países hispano-americanos: “Narradores y poetas de Brasil” (Blanco Móvil, México, 1998), “La poesía brasileña bajo el espejo de la contemporaneidad” (Alforja, México, 2001) e “Poesía brasileña” (Poesía, Venezuela, 2006). Também organizou a mostra “Poesia peruana no século XX” (Poesia Sempre, Brasil, 2008), ao mesmo tempo em que foi corresponsável pelas edições especiais “Poetas y narradores portugueses” (Blanco Móvil, México, 2003), “Surrealismo” (Atalaia Intermundos, Lisboa, 2003) e “Poetas y prosadores venezolanos” (Blanco Móvil, México, 2006). Esteve presente em festivais de poesia realizados em países como Chile, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, El Salvador, Equador, Espanha, México, Nicarágua, Panamá, Portugal e Venezuela. Trabalha ainda com fotografia, colagem e design, tendo realizado exposições e capas de livros. Curador da Bienal Internacional do Livro do Ceará (Brasil, 2008) e membro do júri do Prêmio Casa das Américas (Cuba, 2009) e do Concurso Nacional de Poesia (Venezuela, 2010). Professor convidado da Universidade de Cincinnati (Ohio, Estados Unidos, 2010). Tradutor de livros de Federico García Lorca, Guillermo Cabrera Infante, Alfonso Peña, Juan Calzadilla, Eduardo Langagne e Pablo Antonio Cuadra. Autor de livros como Tres estudios para un amor loco (poesia, México, 2006), Duas mentiras (poesia, Brasil, 2008), Teatro imposible (poesia, Venezuela, 2008), Sobras de Deus (narrativa, Brasil, 2008), A inocência de Pensar (ensaio, Brasil, 2009), Fuego en las cartas (poesia, Espanha, 2009), Autobiografia de um truque (prosa poética, Brasil, 2010), Delante del fuego (poesía, México, 2010), e Escritura conquistada. Conversaciones con poetas de Latinoamérica (2 tomos, entrevistas, Venezuela, 2010).

Oleg Almeida (Bielorrússia, 1971): poeta e tradutor, sócio da União Brasileira de Escritores (UBE/São Paulo), colaborador das mídias impressas e eletrônicas. Autor dos livros de poesia Memórias dum hiperbóreo (2008) e Quarta-feira de Cinzas e outros poemas (2011) e de numerosas traduções do russo (Diário do subsolo e O jogador de Fiódor Dostoiévski; Pequenas tragédias de Alexandr Púchkin; Canções alexandrinas de Mikhail Kuzmin) e do francês (Pequenos poemas em prosa de Charles Baudelaire; Os cantos de Bilítis de Pierre Louÿs). Mais informações: www.olegalmeida.com.

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